Honra, O Legado Divino #2 I A Iluminação

Olá pinguins! Tudo Certo? Estou mais uma vez postando um capítulo da série Honra, O Legado Divino, No último capítulo a morte trágica de Pugnatroces ameaçou os Reinos Terrestres de entrar em um puro caos, porém, a salvação está prestes a chegar, um novo herói, um novo soldado, um novo... justiceiro. Acompanhem! (Fiquem de olho nas referências!)







Reino de Hanorina(Tarde)

Depois de achar o substituto perfeito para o cargo de Pugnatroces, Lanti se teletransporta para o Reino de Hanorina, onde morava o nosso glorioso e futuro herói. A vila tinha um aspecto bem rústico, as casas tinham escudos pendurados nas paredes, possuíam três chaminés cada uma, as crianças brincavam com espadas de madeira e armaduras feitas de latas na rua, tudo isso, para agradar Pugnatroces. Lanti ouve explosões vindas do centro da cidade, ele usa as suas asas para voar até o local, porém, antes que desse mais um passo, todo mundo percebeu que Lanti, o governante dos céus, estava na cidade.

- Vejam, é Lanti! - Exclama um cidadão.

- É você tem razão é ele mesmo! - Exclama outro.

- Ele veio nos ajudar a destruir o Templo de Pugnatroces! - Diz um Velho no meio da multidão.



- O que?! Vos estão destruindo o Templo de Pugnatroces sem a minha permissão? - Diz Lanti indignado.

- Para quê conservar a cultura de um deus que nos deixou por outros fracassados em Pandur? - Pergunta um pinguim junto aos outros destruindo o templo.

Lanti se vira e avista o cujo pinguim.

- Tu, não tens dignidade para falar isso. - Diz Lanti enquanto voa até o cidadão. - Se continuarem a destruir esse templo, irei lançar raios sobre essa cidade, e matarei a todos, sem exceção!

Todos se espantam com o juramento de Lanti.

- Mas senhor, pensei que eras o provedor da justiça, e irás matar até os pinguins inocentes? - Retruca o pinguim com rebeldia.

- Tu, como seguidor de Pugnatroces, deveria saber que todas as almas inocentes são poupadas da impetuosa fome de Drarcum. - Completa Lanti. - E acho que não serás uma delas.

A multidão se decai em um curto silêncio. Lentamente, os cidadãos que estavam destruindo o templo largam as ferramentas de destruição no chão e se curvam á Lanti.

- Não faço a mínima ideia, do porque o Titã nos faz deuses tão violentos como você sabendo que isso, algum dia, iria acontecer. - Diz o pinguim em meio ao silêncio.

- Violento? Eu vos protejo desde de que todos aqui andavam em mamutes e caçavam tigres dentes de sabre. - Diz Lanti sacando a espada. - E todos eles obedeciam as minhas ordens, sem questioná-las!

Lanti percebe que a multidão estava assustada com sua espada, lembrou-se que não tinha vindo ali para fazer aquilo, então, guardou a espada calmamente em suas vestes.

- Que isso sirva de lição. - Diz Lanti. - Peço que não me sigam, senão, irão ver a minha fúria
novamente.

Lanti sai de perto do templo e foca em sua missão de consagração. O brilho da alma em sua visão o conduzia até a localização da mesma. A casa do escolhido parecia estar longe do centro de Hanorina, e infelizmente, Lanti não poderia mais gastar sua energia com teletransportes, então teria de voar até lá. Ele abre suas grandes asas douradas e sobrevoa o reino, até chegar na casa do escolhido. Ele pousa suavemente no chão arenoso, ele vê a luz saindo de brechas de uma pequena casa de madeira.

- Finalmente, obrigado Titã! - Agradece Lanti ao suposto e desconhecido Titã.

Lanti bate três vezes na porta da suposta casa.

- O quer? - Pergunta uma voz vinda de dentro da casa.

- Bem meu caro, eu estou procurando a alma mais pura deste planeta, será que pode me mostrar onde ela está? - Pergunta Lanti.

- Não, vá embora, você não irá encontrar nada que quer aqui. - Diz a voz.

Lanti coloca a manopla de Pugnatroces na mão e soca a porta, a porta se resume a pedacinhos.

- Eu arranjo uma porta bem melhor que essa lá no céu. - Diz Lanti enquanto os raios de sol iluminam o interior da casa.

- V-você, é... - A voz, que agora revelada um pinguim jovem, não conseguia dizer uma palavra sequer.

- Olha só! Vejo que es um pinguim saudável e forte, servirá bem como guerreiro. - Diz Lanti.

- L-Lanti, é você mesmo? - Pergunta o pinguim ansioso.

- Com toda a certeza! Bem, deves saber que Pugnatroces faleceu ultimamente, e nem consigo imaginar o tamanho caos que será causado entre os Reinos Terrestres com tudo desprotegido. E é por essa razão, que hoje, é um dia especial. - Diz Lanti estendendo a mão.

- Mas, p-por que? - Pergunta o pinguim confuso.

- Porque tu, serás o herói dos povos indefesos! - Dramatiza Lanti.

- Eu...? - Diz o pinguim.

- Ham... serás consagrado o ''novo Pugnatroces'', incluindo os poderes... - Diz Lanti desanimado. - E qual seria o seu nome, nobre cavaleiro?

- Meu, meu nome é Bogan. - Diz o pinguim.

- Pois bem, Bogan, venha comigo, irei lhe consagrar na frente de todos desse reino! - Diz Lanti erguendo a espada.

- Não! Eu não posso, tem pessoas nesse reino que não gostam de mim, eles podem machucar o senhor por minha causa. - Diz Bodgan se levantando

- Se alguém ousar encostar um dedo em tu, ou em mim, verá que não sou tão bonzinho quando os raios gama infestam o meu corpo. - Diz Lanti

- O que seria isso? - Diz Bogan confuso. - Eu não estudei física.

- Não precisa entender, é simplesmente virar uma fera feita de abacate, se é que me entende... - Retruca Lanti com mais uma de suas piadinhas. - Ande logo, eu não tenho o dia todo!

- ... Tá, eu vou. - Diz Bogan estufando o peito.

- Ótimo, irá precisar disto! - Lanti entrega a manopla dourada de Pugnatroces para ele.

Os olhos de Bogan brilham ao ver a manopla. Ele a segura e, a deixa cair por conta do peso. Sorrindo, ele pega ela e coloca em sua mão denovo.

- Isso, é incrível senhor! mas, por que eu serei o novo protetor dos Reinos Terrestres? Não existem outros deuses na conexão dos nove? - Pergunta Bogan insatisfeito.

Lanti olha com um olhar emocionado para Bogan.

- Venha comigo Bogan, vamos conversar no caminho para o centro. - Diz Lanti.

Os dois saem da casa de Bogan, que por sinal é bem afastada da população, e conversam enquanto caminham até o templo.

- Sabe Bogan, sua alma é especial, não é como a dos outros seres viventes, ela brilha como o sol, e isso, demonstra que sua alma é semi-pura, que por sua vez, demonstra o quanto seu potencial de lealdade, fidelidade, honestidade e compaixão são altos! E por fim, tudo isso, demonstrará, a sua honra!

- Poxa, isso parece ser muito legal. Mas, honra para o que? - Pergunta Bogan

Lanti para de andar, Bogan sente que não devia ter feito essa pergunta e tenta ''consertar'' a situação dizendo:

- Ah, a honra de ser digno, certo?

- A honra... É irmã do Bem, e os dois, são rivais do mal, o significado de ''Honra'', foi dado do Titã para nós, deuses. - Explica Lanti.

- Titã? Quem é esse? - Pergunta Bogan denovo.

- Você não sabe nada sobre o nosso mundo, não é? Já chegou a ler as escrituras pelo menos? - Pergunta Lanti indignado.

- ... É que, eu moro em um lugar longe de tudo, e, minha família não era muito rica, ou herdeira de uma linhagem religiosa, então, eu sei pouco sobre os deuses. - Diz Bogan com vergonha.

- Você tem muito a aprender. - Diz Lanti. Lanti pensa: Titã, como é possível ele ter tanto potencial de honra e não saber quase nada sobre nós? Espero que me ilumine....

- Espere, como eu serei o substituto de Pugnatroces se nem do passado eu sei? - Pergunta Bogan

- Eu faço a mesma pergunta. - Diz Lanti com medo.

Centro de Hanorina(Tarde)

Eles enfim chegam ao centro de Hanorina, e lá, esperava a multidão, pela volta de Lanti. Enquanto Lanti não tivera voltado, os cidadãos brigavam entre si, culpando um ao outro por fazerem Lanti abandonar a cidade. Ao chegarem lá, Lanti e Bogan veem a multidão inteira em um caos imenso. Lanti grita:

- Basta! Será que não conseguem se controlar? Pensava que eram civilizados. - Grita Lanti.

- Sim, todos nós éramos, até vocês deuses chegarem, e levarem nosso ancestrais a ter uma evolução mais lenta. - Diz o mesmo pinguim de antes. - Porque eles confiaram tudo em vocês, seres imprestáveis.

Lanti lança um raio na cara do pinguim. O barulho do raio é tão grande, que toda a cidade consegue ouvir, as pessoas ali perto ficaram pasmas, e o silêncio governou por alguns segundos no local.

- Vós, pinguins, fizeram isso porque se acomodaram, a nossa proteção, e desde de então, não evoluem mais! Nós deuses queremos apenas o bem, mas vós não colaboram. - Grita Lanti socando uma pedra. A pedra quebra no meio.

- Lanti, acalma-te, tem crianças vendo isso. - Sussurra Bogan

Lanti se vira e vê várias crianças abraçando os pais, com medo do ''monstro''. Lanti agarra a mão de Bogan e leva ele até o topo do templo de Pugnatroces.

- Seres viventes, quero lhes apresentar, Bogan. Ele é um ''guerreiro'', que vive perto das montanhas, e sempre esteve ao lado de Pugnatroces, e agora, que nosso grandioso e precioso deus da esperança faleceu, os Reinos Terrestres estão desprotegidos, alguém precisa liderar e vigiar todos esses reinos, como um substituto leal. E eis o nosso novo herói, Bogan - Diz Lanti levantando o braço de Bogan.

A multidão fica sem reação por algus segundos, até que um pinguim em meio aos destroços do templo pergunta:

- Por que ele foi o escolhido, se é um simples pinguim como nós?

- Esperem um segundo, eu já volto. - Diz Lanti se teletransporta para o Reino das Nuvens.

Alguns segundos depois de teletransportar, a multidão começa a fazer sussurros entre si, falando sobre esse tal de novo guerreiro. Lanti volta do Reino das Nuvens, ele segurava uma bola de metal brilhosa em suas nadadeiras.

- Isso aqui, meus queridos pinguins, é um áureador. Um aparelho que se auto instala no chão, como podem ver agora. - Diz Lanti colocando a bola no chão.

A bola se abre e emite uma luz em direção a multidão, cada pinguim da multidão começa a ser clareado, como se uma luz tivesse saindo de dentro de seus corpos.

- Ele mostra o quanto tu é puro, o quanto é generoso, o quanto é bondoso, o quanto tem de compaixão. Basicamente, sua Honra interior, quanto mais brilhante tu fores, mais puro és. - Diz Lanti olhando para a multidão. - Agora, vejam isso.

Os pinguins olham para seus corpos e veem o quanto de brilho eles parecem ter comparados aos outros, depois eles voltam os olhares para Lanti. Lanti pega a bola, e lentamente sobe as escada do templo semi-destruído e aponta a luz para Bogan. A luz interior de Bogan é muito forte, e os cidadãos são incapazes de olhar diretamente para ele.

- Estão entendendo agora? Ele, é muito mais puro que todos aqui presentes. Ele brilha como o sol, e merece ser o novo herdeiro do poder. - Diz Lanti levantando o braço de Bogan denovo

A multidão aplaude e se curva diante de Bogan. Bogan se emociona, e lacrimeja lágrimas de alegria, Lanti enxuga seu rosto com as penas de suas asas.

- Venha, temos que ir, agora - Diz Lanti. - Bem, meus queridos cidadãos, a festa acabou, temos que voltar a ação, e que a honra, seja para todos!

- Uha! - Grita a multidão.

Lanti, abre as suas asas e alça voo junto a Bogan, enquanto a multidão grita seus nomes. Eles voam alto no céu, indo em direção a um pequeno rio ali perto, Lanti começa a planar cada vez mais que se aproxima do rio, ele recolhe suas asas e cai de pé no chão. Ele coloca Bogan no chão e dá uma rápida olhada para os dois lados, checando se alguém está por perto.

- Bogan, já que tornaste-se o escolhido, quero que fixe uma lição em sua cabeça: Sempre que algo parecer ruim, não está ruim. Para tu, é apenas um disfarce para te intimidar, pois nada, neste mundo pode te vencer... você irá herdar uns dos poderes mais fascinantes do universo, e quero que tome cuidado com tudo que vai fazer após isso. Ok? - Diz Lanti colocando as nadadeiras nos ombros de Bogan.

- É claro senhor! Não irei decepcioná-lo irei usar os poderes de forma justa. - Diz Bogan muito animado.

- Ótimo... - Diz Lanti andando para trás bem devagar.

Lanti alça voo com as suas asas antes que Bogan possa perceber, ele checa para ver se Bogan não percebeu e continua a voar, ele manda um chamado luminoso para Drarcum, dessa vez, avisando que ele deveria ir até o rio, como combinado.

- Lanti, por que a gente tá aq... Lanti?! Cadê você? - Grita Bogan - Mas, para onde ele foi?

No meio do rio um redemoinho se forma lentamente, o rio começa a escurecer e ficar em um tom de vinho e preto, o redemoinho fica maior e maior cada vez mais.

- O que está acontecendo aqui? - pergunta Bogan para si mesmo.

De dentro do rio, sai Drarcum, dando um salto enorme com a sua armadura de metamorfose, o redemoinho atrás se fecha, e a sua armadura se desfaz.

- Olá, mortal. - Diz Drarcum.

- Dr-dracum?! - Diz Bogan se afastando.

- Isso, sou eu mesmo, o vigilante dos infiéis. É bom ver você, nobre cavaleiro, qual é o seu nome? - Pergunta Drarcum.

- É, Bogan. - Diz Bogan com medo.

- Calma, Bogan, você parece muito assustado. Mas não se preocupe, eu apenas devoro a alma daqueles que não me obedecem... Tem sorte de ser o escolhido - Diz Drarcum

- Por que veio aqui? - Pergunta Bogan.

- Soube que você tem uma honra muito grande, então, eu decidi dar os poderes a você pessoalmente. - Diz Drarcum. - É uma grande gentileza sua não ter corrido para longe ainda...

- Ham, disponha... - Ironiza Bogan.

- Bem, está pronto para receber uma das melhores coisas de sua vida, e que provavelmente mudará o destino do universo e de toda a nossa linha temporal? - Dramatiza Drarcum.

- Bem, falando desse jeito, é melhor eu pensar um pou... - Mal acaba de falar Bogan.

- Não tenho tempo para ver você filosofando, se prepare para receber os poderes. - Diz Drarcum se preparando também para fazer a magia.

- Mas... - Diz Bogan confuso.

- Não diga nada. apenas sinta, o, poder! - Diz Drarcum com a manopla de sua armadura brilhando.

Drarcum crava sua mão no chão e libera várias nébulas coloridas em volta de si e de Bogan, e confuso, Bogan não sabe como reagir aquilo. Uma luz desce do céu aparece em volta deles.

- O que está acontecendo? E por que eu estou tendo uma dor de cabeça tão for... Aaaaaaaah!!! - Grita Bogan com uma dor de cabeça insuportarvel. De repente, tudo fica preto. Bogan não consegue nem ver os seus próprios braços e pernas, ele parecia estar em um plano diferente de tudo que ele já viu.

- Olá? Tem alguém aí? - Pergunta Bogan no vácuo sombrio

- Quando perguntas quem está, se refere a um ser vivente, ou a um objeto? - Pergunta uma voz irreconhecível.

- Quem é você? Onde eu estou? Eu vou voltar para onde eu estava? - Pergunta Bogan desesperado.

- Se acalme, filho querido, lhe responderei todas as suas perguntas quando estiveres pronto. E sinto, que o momento certo não é agora... - Diz a voz vinda do vácuo.

- Filho? Você é meu pai? - Pergunta Bogan super confuso.

- Eu não me considero um ser vivente, mas digamos que eu seja o pai... De todos! - Uma luz forte revela um caminho escondido no escuro. - Venha até mim, preciso falar com você.

Sem questionar, Bogan corre até o caminho da luz, e ao chegar lá, a luz se desfaz em vários vagalumes. Bogan se sente confuso mais uma vez, e ainda busca por respostas. Uma abertura se abre no meio do vazio, e Bogan entra novamente, e ao entrar, ele vê um ambiente espacial, estrelas, nebulosas, planetas, tudo isso ao seu redor, no final do caminho, havia uma pessoa, ele se aproximou dela, mas antes que ele falasse algo, a pessoa fala;

- Meu nome, é Titã, tenho certeza que já ouviu falar de mim. - Diz a voz revelada ''O Titã''. - Sua família era honrada, mesmo não sabendo sobre nosso universo, você é uma pessoa que herdou essa honra, depois de perder a família, ainda continua em frente, sem reclamar de nada, sua solidão, é apenas um obstáculo, um detalhe, que te impede de ser alguém muito mais honrado, e hoje, quero que comece uma jornada, em busca dessa honra...

- Você é o Titã? Você é o ser mais poderoso desse universo? - Pergunta Bogan pasmo.

- Digamos que sim. - Diz o Titã com sua alta sabedoria.

- Que incrível! Eu tenho tantas perguntas para fazer sobre o universo, que nem sei por onde começ... - Mal fala Bogan quando é interrompido.

- Muitos, me veem apenas como uma fonte de conhecimento, já outros, como uma máquina de combate suprema. Porém, o meu foco hoje, não é ser o grandioso, que todos pensam, mas, a iluminação, para o seu, caminho. - Diz o Titã colocando seu dedo indicador na testa de Bogan. - Vá, e mostre-os do que é capaz.

- Mas oq... Aaaah! - Grita Bogan. Ele sente sua mente expandindo cada vez mas.

- Não está preparado para receber o grandioso prêmio... Terá de buscar ele, por si mesmo! - Diz o Titã socando a face de Bogan, ele se transforma em poeira.

O Titã volta a sua profunda meditação. E Bogan, acorda.

- Argh! O que aconteceu?! - Pergunta Bogan confuso.

- Você acabou de entrar em um transe mental, conseguiu falar com o ser mais poderoso desse universo, aproveitou? Espero que não - Diz Drarcum arrogante. - Enfim, provavelmente ele te deu os poderes certo? Então me mostre o que ele lhe deu.

- Como sabe que visitei ele? - Pergunta Bogan.

- Não importa... Ah, quer saber? Basta! Estou cansado demais para ver você, eu vou voltar para o meu trono. - Diz Drarcum reabrindo o redemoinho. - Divirta-se! Mwahahahahahahaha!

O redemoinho se fecha. Bogan olha para suas nadadeiras, ele se sente estranho, e ao mesmo tempo com uma emoção forte. Inexplicável. As suas mãos soltam faíscas luminosas. E finalmente ele sente o poder!

Castelo de Lanti, Reino das Nuvens(Noite)

Bogan, havia se adaptado ao seu novo estilo de vida, salvar outros pinguins, manter a ordem como um defensor da lei e assegurar o bem em todo o planeta. Como o prometido, ele não usara seus poderes para se auto beneficiar, porém, algumas pessoas não gostaram de vê-lo como um ''novo Pugnatroces'', contudo, ele ainda fazia seu dever. Lanti tinha orgulho dele, Drarcum ainda se queixara de dúvidas e ilusões. Porém, O Titã sabia, que havia feito a escolha certa... Mas, será que todos estavam satisfeitos com as escolhas do mesmo?

No castelo de Lanti, tudo estava calmo novamente, emergências não chegavam mais de última hora, pois Bogan cuidava do trabalho. Os invasores pararam de tentar invadir o planeta, por causa de uma série de boatos sobre o novo ''deus super perigoso'', o que os intimidou. Tudo, havia, se tornado, paz. Mas, em um dia comum, as coisas ficaram diferentes...

- Senhor! - Grita o mensageiro na porta do castelo.

- O que queres? Não acha que devia ao menos bater na porta antes de entrar? - Pergunta Lanti. - Achava que as ameaças do espaço haviam acabado por hoje.

- Não é isso... É que... De acordo com os nossos especialista Olhos de Águia, anomalias estranhas vem acontecendo no espaço, e uma nébula está causando tudo isso, uma nébula preta, gigante. - Explica o mensageiro apressado.

- Vá direto ao ponto! - Diz Lanti aborrecido.

- ... Acreditamos que uma segunda besta está vindo.

Bem pessoal, esse foi o segundo capítulo de Honra o Legado Divino, que besta será essa? Seria mais um monstro ameaçador? Todas essas perguntas serão respondidas no próximo capítulo! Sempre postado de 18:00 horas nas sextas. Espero que tenham gostado, um ótimo final de semana para todos e, Tchau!