Invisible Penguins #10 - Massacre total


Olá friends! Aqui vem mais um capítulo de... Invisible Penguins! No capítulo passado, Davry, Bob e Annabeth entram no esconderijo, descobrindo que Floquinho é o assassino. E o mesmo quer que toda a energia da ilha seja desligada. Curiosos? Boa leitura!


Esconderijo 00:35 AM

Técnico mexia em um computador, deveras cansado, com os olhos vermelhos de tanto chorar. Floquinho jazia a seu lado, o observando com um olhar firme.

- E então? - diz Floquinho, impaciente.

- E-eu...eu não consigo. - murmura Técnico. Floquinho faz uma careta de ódio.

- Você consegue sim. Faça isso de uma vez.

- M-mas... - começa Técnico, quando Floquinho o agarra pelo jaleco sujo.

- Faça isso, seu verme, ou irá ser jogado para dentro de um poço! - ameaça ele. Técnico treme e volta ao computador, com as penas arrepiadas.

Depois de um tempo, finalmente consegue. Durante o tempo que tentou, havia recebido mais choques através de suas correntes. Logo ao terminar, desmaia de cansaço e dor. Floquinho observa o computador, sorrindo. Então ele vai para a sala onde estavam os pinguins hipnotizados.

- Atenção! - diz ele. Os pinguins se viram, com movimentos sincronizados. - Esta noite iremos fazer desta ilha uma ilha mais justa. Eu sofri muito. Não podemos evitar que alguém sofra, então por que não fazer todos sofrerem?

Floquinho sorri e aperta um botão, abrindo uma entrada naquela caverna.

- Vão e façam com que todos sintam o que eu senti! - berra ele. Os pinguins saem.

Floresta 00:34 AM

Annabeth, Davry e Bob andam pela Floresta até o Plaza, cansados e exauridos. Ao avistarem o Plaza cheio, notam que as luzes de lá piscavam rapidamente, mas ignoram.

- Policial! - grita Annabeth, indo até um policial. - Precisamos de ajuda!

- O que foi? - pergunta ele, impaciente. 

Davry e Bob contam tudo o que houve em minutos. Os policiais que estavam lá soltam risadas.

- Vocês estão malucos, só podem. - diz um deles.

- É verdade! - fala Annabeth, desesperada. 

- Exército com armas? O agente Floquinho ser o assassino? Suas piadas são muito boas. - diz outro, segurando a risada. - Deviam escrever livros.

Davry dá um grunhido de ódio, e dá um passo a frente.

- Escutem aqui, olhem o estado da minha nadadeira. - fala ele, mostrando. - Isso não foi acidente, foi real, a gente foi a uma caverna mesmo e...

As luzes do Plaza de repente se apagam! Assim como a eletricidade dos prédios por lá. Tudo estava na mais completa escuridão.

- Mas o quê...? - exclama um policial.

Os pinguins que estavam lá soltam exclamações e reclamações.

- Fiquem calmos! - diz outro. - Vamos ver o que houve e...

- AAAAAAAAAAAAH! - ouve-se alguém berrar. Todos os pinguins olham e veem um pinguim com várias queimaduras nas costas, inerte no chão, tentando respirar. Uma pinguim estava do lado dele, desesperada. -  SOCORRO, AJUDEM!

Ouvem-se tiros de laser vindos de vultos na escuridão. Logo tem um pandemônio no Plaza, com gente correndo para todos os lados para se proteger. Annabeth e Davry ficam confusos na multidão de pinguins que empurravam a todos com desespero.

- Venham! - grita Bob, apontando para o Shopping. Os três entram e fecham a porta, se afastando da entrada.

- Oh céus! - fala Annabeth, tampando os olhos, desesperada. - Isso não é nada bom!

- Com certeza... - diz Davry, respirando fundo, quando sente algo cutucando as suas costas. Annabeth e Bob se afastam. 

Era um pinguim com uma lança decorativa, mas mesmo assim afiada. O pinguim era aqua e de cabelos pretos espetados, usando uma roupa de policial.

- Para trás! - diz ele, ameaçando com a lança.

- Sifurafa?! - exclama Annabeth. Sifurafa abaixa a lança.

- Vocês? - fala ele surpreso. Ele suspira, aliviado. - Ainda bem! Pensei que fossem aqueles pinguins doidos atirando!

- O que faz aqui? - pergunta Davry, confuso.

- Vim me esconder. - fala ele. - Alguém com um mínimo de inteligência não ficaria lá fora.

- Você não tem nem o mínimo! - diz uma voz feminina na escuridão, rindo. Uma pinguim de cor preta, cabelos loiros em marias chiquinhas, tênis praianos e camiseta vermelha e branca.

- Clerical, por favor! - diz Sifurafa, revirando os olhos. 

Bob nota outro pinguim, escondido atrás de uma mesa. O reconhece por suas roupas.

- Pintado? - fala ele. O pinguim se levanta um pouco.

- O-oi... - gagueja ele, engolindo em seco. 

- Pintado, você sabe que uma mesinha dessas não vai te proteger por muito tempo, né? - fala Clerical, sorrindo.

- Clerical, seja mais sensível. Ele está assustado. - fala Sifurafa, a repreendendo.

- Não posso nem comentar mais? - pergunta ela.

- Nada que saia da sua boca vale a pena.

- Seu imbecil! - diz ela, com raiva.

- Sua babaca! - fala Sifurafa.

- PAREM! - grita Davry. Clerical e Sifurafa se calam. - Estamos em uma situação séria! Sem brigas, ok?

- Você não é meu chefe. - diz Clerical, virando o rosto. - Mas ok, vou parar de brigar.

- Vocês poderiam nos ajudar? - fala Annabeth. - Lá fora com certeza está um caos.

- Ajudar? C-como assim? - fala Pintado.

Bob, Davry e Annabeth explicam tudo.

- Aquele loirinho era o assassino afinal? - fala Clerical. - Eu sabia!

- Eu sabia antes. - diz Sifurafa.

- Eu sabia bem antes que você!

- Querem parar de brigar?! - fala Bob, impaciente. - Vocês sabem que isso não vai mudar nada agora!

Clerical e Sifurafa se calam.

- Olha, o seguinte: eu suspeito que Floquinho esteja usando hipnose naqueles pinguins. - fala Annabeth. - Isso explicaria porque Fefezinh agiu daquele jeito. Então teremos que fazer o seguinte: achar Floquinho em estado vulnerável e convencê-lo a fazer tudo voltar ao normal.

- Você está doida! - fala Sifurafa. - Há vários daqueles pinguins controlados lá fora, e provavelmente aquele assassino miserável está bem protegido.

- Tenho que concordar com ele. - diz Clerical.

- Precisaremos de uma distração para aqueles pinguins. - fala Annabeth.

Bob sorri e pega a guitarra que estava em suas costas.

- Música sempre é uma ótima distração. - fala ele. - Viu, Davry? Eu sabia que ia precisar dela!

- Tenha cuidado. - diz Davry, preocupado.

- Não se preocupe, serei mais rápido que o flash para aqueles pinguins. - diz ele, rindo.

- Ok. Clerical e Sifurafa, ajudem os pinguins que estiverem feridos ou encurralados em algum lugar. Davry e eu iremos atrás de Floquinho! - fala Annabeth. 

Eles começam a sair, quando uma nadadeira vermelha segura Annabeth.

- Deixem eu ir. - fala Pintado.

- Não, Pintado, isso vai ser bem perigoso! - diz Annabeth.

O pinguim respira fundo.

- Durante toda a minha vida eu sempre tive muito medo. Mas nessa noite eu gostaria de ajudar. Nunca deixarei de sentir culpa de ficar aqui enquanto outros sofrem. - fala ele.

Bob sorri.

- Vá com Sifurafa e Clerical. Quem sabe você consiga fazer eles pararem de brigar. - diz ele. Pintado ri. 

Plaza 00:52 AM


Bob sai correndo do Plaza, e vê vários pinguins hipnotizados se preparando para atirar em outros que se encolhiam, assustados.

- HEY! - grita ele. Os pinguins se viram para Bob.

Ele toca sua guitarra bem alto.

- Venham me pegar, bobões!

Os pinguins hipnotizados fazem caretas de ódio e correm atrás do guitarrista, que corre rapidamente, os atraindo para longe. Clerical, Sifurafa e Pintado ajudam os pinguins assustados. 

Annabeth e Davry se escondiam no Shopping, ambos se preparando para o perigo que viria.

- Está pronta?

- Prontíssima. - diz Annabeth, sem muita convicção.

Eles saem de lá, e tristemente veem vários pinguins queimados pelo chão.

- Temos que agir rápido. - fala Davry. Os dois correm para a Floresta.

Ancoradouro 01:03 AM

Bob continua a correr, por incrível que pareça, atraindo os pinguins para uma armadilha. Finalmente, os pinguins pisam em um pedaço de neve e uma rede metálica sobe, prendendo eles e fazendo todos derrubarem suas armas. 

- Ha! Tomem essa! - diz Bob, rindo. Mas então se sente culpado. Eles não tinham culpa de agirem assim.

Então ele ouve uma voz feminina, e fica nervoso:

- Isso não é algo muito educado de dizer. - fala Fefezinh, saindo de trás de uma pedra com uma arma nas nadadeiras.

Bob a encara.

- Fefe...sou eu. - fala Bob. - Não se lembra de mim?

- Só lembro que suas músicas são horríveis. - fala ela, rindo debochadamente. 

Ela atira com a arma a laser. Bob desvia, com o tiro acertando de leve sua capa.

- Pare! - fala Bob.

- Cale a boca, pinguim miserável. - diz ela, atirando mais e mais. Bob corre para longe dela, com Fefezinh o perseguindo rapidamente.

Hospital 01:04 AM

Sponge abre os olhos, e se vê na mais completa escuridão.

- O que é isso? - fala ele, tonto de sono. Ele olha ao redor. O quarto onde jazia estava vazio e com um breu enorme. Ele se levanta da cama e vai até a janela.

Ele ouve gritos e explosões. Se assusta.

- O que está havendo?! - exclama ele. Pela janela vê uma pinguim ser morta. Faz uma careta de susto e raiva.

Ele pega suas roupas que estavam em um armário.

- Chega de descanso. - fala ele, pegando também seu equipamento de agente.

E esse foi o décimo capítulo! Que terror em? Digam o que acharam nos comentários. Arrivederci!